Foi
montado em lombo de cavalo,
Tocando
boiada por esse Brasil afora
Que
aprendi a cantar moda de viola.
Escutei
muitas histórias
Contadas
por gente simples
Que
acreditavam em mula sem cabeça,
Saci
Pererê e lobisomem.
Foi em
uma dessas paradas,
No sertão
de Goiás,
Que
conheci um boiadeiro,
Conhecido
por Tonhão,
Que como
ninguém cantava e tocava
Moda de
viola em um surrado violão.
A canção
que Tonhão cantava
Era de
uma pureza sem tamanho.
Não sei
se era caso real,
Acontecido
naquela currutela,
Ou se era
criação da sua imaginação.
Tonhão era
artista nato,
Durante
anos e anos foi o rei do berrante.
Tocando
boiada pelo sertão,
Caminhando
noite e dia por caminhos
Que não
passava nem caminhão.
A moda de
viola de Tonhão
Começava
e não acabava não.
Tonhão
não se cansava de cantar causos
Do seu
querido sertão.
Poema extraído
do livro
Fantasia &
Realidade
Livro um
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