São
muitos os caminhos
Que
encontramos
Quando
aqui chegamos.
Caminhos
que nos conduzem
Ao
sofrimento terreno
Ou
ao sofrimento celeste.
Caminhos
que nos conduzem
À
felicidade terrena
Ou
à felicidade celeste.
Somos
livres para traçar
Nosso
roteiro.
Somos
livres para cairmos
De
corpo inteiro.
Podemos
caminhar pelas pedras
Que
nos derrubam
E
nos ensinam a levantar.
Podemos
ir por caminhos perfeitos,
Sem
pedras para tropeçar,
Onde
não aprendemos
Nem
mesmo a amar.
Foi-nos
dada à liberdade para escolhermos.
Caminhos
que nos levam à perdição
E
caminhos que nos levam à salvação.
Podemos
caminhar pelos espinhos
Que
nos ferem e nos ensinam a sofrer
(com
amor vencer a dor).
Ou
caminhar pelas flores
Que
nos afagam, mas não vamos
Conhecer
as lágrimas e nem as dores.
Podemos
escolher estradas tortuosas,
Com
curvas perigosas,
Exigindo
demasiada atenção
Para
não caminharmos na ilusão.
Ou
optar por estradas retas,
Sem
preocupação com as metas,
Tornando
nossa viagem ociosa
Mas
muito perigosa.
E
no final, sem a luz celestial,
Olhamos
para traz, estamos no escuro,
Perdemos
nossa vida,
Fomos
suicidas.
Somos
atraídos por caminhos perfumados,
Ficamos
iludidos e encantados
Por
onde caminhamos e nada conquistamos.
Ou
por caminhos mal cheirosos
Que
nos causam asco,
Fazendo-nos
fugir para a beira do penhasco,
Ensinando-nos
a conquistar o equilíbrio
Com
fé, vontade e alegria
Nos
dias de ventania.
São
muitos os caminhos
Que
nos levam à verdadeira vida
Mas
também são muitos os caminhos
Que
nos tiram a vida.
A
escolha é de cada um.
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